sábado, 6 de agosto de 2016

50 tons de azul

mês passado foi um dos melhores messes desse ano - se não o melhor! -, sem dúvida alguma. julho de 2016 pode e vai ficar marcado pra sempre na minha vidinha por diferentes razões, mas eu poderia resumir tudo em um único termo e dizer que, acima de qualquer coisa, esse foi um mês repleto de primeiras vezes. 



a mais especial de todas (e que rendeu muitas outras primeiras vezes, já que foi tipo um combo delas todas) foi a minha viagem de férias. pela primeira vez, viajei com o meu dinheiro, sem precisar da ajuda financeira dos meus pais. meu namorado e eu tiramos quinze dias de férias do trabalho e fomos sozinhos e juntinhos passar uma semana em porto seguro, brincando de lua de mel mesmo.



pegamos quase sete dias de praia em pleno inverno, porque nosso país é tropical, abençoado por deus, bonito por natureza e coisa e tal. porto seguro não tem lá muita coisa pra fazer, mas ô lugar bonito aquele! a cada praia diferente era um suspiro a mais. e estar ali, com os pés na areia quente, debaixo do sol brilhante no meio do céu azul, sentindo a tal da brisa do mar batendo no rosto e o vento bagunçando todo o meu cabelo, enquanto eu segurava a mão da melhor pessoa de todas, sem mais ninguém com a gente, como se o mundo fosse só nosso, foi uma das sensações mais gostosinhas da minha vida.



nosso despertador tocava cedo, pra gente não perder o café da manhã. depois de comer a gente se trocava, enchia o corpinho de protetor solar (porque uma hora a gente aprende a não dar bobeira pras queimaduras de sol), entrava no nosso carrinho alugado que era bem nota 7/10 mas foi um companheiro e tanto e ia pra algum lugar diferente, lindo e azul. azul vibrante, esverdeado, acinzentado. azul do céu, do mar, da piscina, das roupas do meu namorado. um tom mais bonito que o outro, sempre fazendo os meus olhos brilharem.

a gente conheceu várias prais lindas, comeu um zilhão de coisas deliciosas (saudades, sorvete do coelhinho!), descansou de todo o stress acumulado por conta do trabalho e da faculdade, se aventurou pelas ruas desconhecidas da cidade e aproveitou ao máximo essa vida maravilhosa de casal que viaja sozinho e transborda amor por todos os poros. 



minha primeira viagem feita com o meu próprio dinheiro me rendeu uma quantidade enorme de outras primeiras vezes. ir pra porto seguro, comer bobó de camarão, ver uma estrela cadente, beber uma cerveja com 10% de álcool (e odiar), estar no mercado e acabar a luz, assinar meu nome no check-in de um hotel, ver uma bicicleta no meio do mar, pegar a maré tão baixa que dá pra andar pela água na altura do tornozelo até chegar num banco de corais (desviando de todos os ouriços do mundo), comer bolo de tapioca, atravessar um rio a pé pra chegar em uma praia... etc etc etc. 

de vez em quando as lembranças dessa viagem surgem na minha mente e é como se eu me teletransportasse pra lá instantaneamente, enquanto eu revivo por pensamento as nossas aventuras em terras baianas. a semana passou tão rápido, mas ao mesmo tempo durou uma eternidade. foi tempo suficiente pra eu confirmar que é assim que eu quero passar o resto da vida, rindo e dando a mão pra minha pessoa preferida de todas. 


digamos que durante aquela semana eu estivesse com esse sorrisão estampado na minha cara o tempo inteirinho (menos quando ficamos uma hora e meia dentro do carro sem ar condicionado ou rádio funcionando, debaixo do sol, na fila da balsa pra ir até a outra cidade. aí eu fiquei bolada). 

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