quinta-feira, 29 de outubro de 2015

filme do mês: divertida mente

eu demorei tanto, mas tanto tempo pra ver esse filminho (porque tava impossível de achar na internet com uma qualidade decente e eu vacilei e não consegui assistir no cinema) que nem acredito que, finalmente, posso falar sobre ele. <3


lá vai aquele meu resuminho bem mal feito (que é o máximo que eu consigo fazer, sorry): o filme conta a história da riley, uma menina que se vê obrigada a mudar de cidade pra acompanhar seus pais. a diferença é que a gente acompanha o interior dela, porque vemos tudo pelo ponto de vista das suas emoções - medo, nojinho, alegria, tristeza e raiva. riley passa por momentos complicados devido a essa mudança, mas tudo fica ainda mais difícil quando a alegria e a tristeza se perdem e as outras emoções precisam tomar conta do "painel de controle" da menina.

a representação da mente humana nessa animação é mais ou menos assim: essas cinco principais emoções comandam as reações da gente, guardam nossas memórias de longo prazo e organizam os pensamentos de acordo com cada categoria. existem áreas voltadas pros sonhos e pesadelos, pros medos, pra imaginação... e a área do esquecimento, digamos assim, em que as memórias se evaporam e somem de vez.


as emoções não se deixam contaminar umas pelas outras. tipo assim: a alegria é sempre saltitante e positiva, já o medo tá sempre apavorado e vê perigo em tudo. a grande lição do filme (pra mim, é claro) é fazer a gente entender que as emoções devem sim se misturar, que elas são mais próximas do que a gente imagina e que é bom que a tristeza e a alegria andem de mãos dadas, por exemplo.

filme da pixar é aquela coisa, né. animação, voltado pras crianças, super fofinho e divertido. até que você tá lá assistindo e PA, um tapa bem no meio da sua cara. tem uma diferença tremenda entre assistir a esse filme se você tem oito anos e se você já passou dos dezoito. no meu caso, mocinha com duas décadas nas costas e um número até que grande de conflitos emocionais diários, foi tapa atrás de tapa. mas daquele jeito amor, bem gracinha, que só a disney é capaz de proporcionar, acho incrível!

me identifiquei 100% com as cinco emoções. a cada cinco minutos eu pensava "eu sou totalmente a tristeza!" ou "pqp, a raiva sou eu!" - e meu namorado também me achou um mix de absolutamente todos eles, talvez na mesma proporção. mas preciso confessar que a alegria é a mais chata. onde é que já se viu querer sorrir o tempo inteiro, gente? gimme a break!

escolhi acreditar que as coisas acontecem dentro da minha mente do mesmo jeitinho em que elas acontecem no filme. ainda que seja tudo fantasioso e infantil, faz tanto sentido e é tão legal que eu também quero que isso aconteça comigo :)


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