sexta-feira, 10 de abril de 2015

sobre o grupo do potinho

não sou uma pessoa assim de muitos amigos. digo, de amigos de verdade mesmo, daqueles que a gente conta os segredos, pede conselho e chama pra dormir em casa, sabe? mas isso não me impede de conversar com 3985 pessoas e gostar de todas elas mesmo assim. 
aliás, essa aí de gostar dos meus amigos é algo que eu também não sei explicar como é que rola. sempre tem aqueles preferidos, e tem também aqueles que a gente ama, mas um tantinho menos (dsclp aí se vcs não sabiam disso, mas eu só trabalho com vdds). e os meus critérios pra gostar mais de um ou de outro são totalmente desconhecidos e inconscientes. não tem a ver com ~afinidade, não tem a ver com alguma característica específica. sei lá, só sei que quando eu percebo a coisa já tá daquele jeitinho. tem uns que eu me apego mais fácil, só isso.

e eu sou dessas que quando gosta muito mesmo de alguém, tem aquela fixaçãozinha esquisita pela pessoa. tudo que ela faz é legal, é divertido, é maravilhouser socorro que pessoa sensacional etc. tem gente que eu queria, de verdade, guardar num pote aqui em casa e não deixar sair nunca mais. nun-ca. ia viver aqui comigo pra eternidade por motivos de amoooor. mas assim, a pessoa nem precisa fazer parte do meu grupo de amigos mais próximos pra estar inserida no grupo do potinho. também não sei como que essa bizarrice ocorre, mas tem gente que eu jamais na vida vou ser íntima o suficiente pra fazer uma ligação pro ser humano (vejam bem, eu só ligo pra quem eu me sinto absurdamente próxima, senão não me sinto a vontade), mas que eu fico absurdamente feliz sempre que eu vejo. quero abraçar, quero saber como anda a vida, quero só uns minutinhos ali do lado pra ter certeza de que tá tudo bem com aquele ser humano que, por algum motivo oculto, é queridíssimo por mim. é uma coisa meio maternal, eu acho. um sentimento de cuidado, de carinho. dá vontadinha até de engolir a pessoa e deixar guardada na minha pancinha, onde nada de ruim vai acontecer ^^



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