batedeira de amor

ontem, dia 29, eu comemorei 1 ano de namoro com o ser humano mais lindo que existe. pensei em postar algo aqui, mas deixei pra lá por motivos de preferi escrever uma cartinha à mão porque sou dessas :) enfim. hoje, em uma aula na faculdade, estávamos falando de poesia antiga e o tema de um dos poemas era o amor. o título do post, inclusive, veio de uma das frases usadas pelo professor. 

não é difícil de encontrarmos por aí quem assuma uma posição defensiva em relação ao amor. sempre colocando armaduras em volta do coração, como se fosse necessário protegê-lo de algo. das flechas do cupido, talvez. e esse receio, esse medo de se apaixonar me incomoda. não vejo sentido nisso. me incomodam também as pessoas que agem como se não precisassem ou não quisessem ninguém ao seu lado, aquele discurso de "namorar só dá problema, gostar de alguém é muito complicado, ser solteiro é muito melhor". e é bom pra caramba mesmo, concordo. mas ter alguém com você em todos os momentos, pra segurar a sua mão ao longo de todo e qualquer caminho, é uma sensação maravilhosa. e, em algum momento da vida, todo mundo vai sentir vontade de dividir sua trajetória com outra pessoa. mas faço aqui uma ressalva: vejo ainda menos sentido em casais que têm uma relação superficial, casais que não se entregam totalmente um ao outro e ao sentimento que sentem. 

se você encontrar quem faça o seu coração bater descompassado, o seu estômago revirar de ansiedade, a sua cabeça perder o foco de todo o resto do mundo... agarre a oportunidade e, se possível, agarre também o responsável por esse turbilhão de emoções. não desperdice a oportunidade de viver uma das experiências mais completas e intensas da vida - a de viver apaixonado. entre de cabeça, mesmo que ao final você quebre a cara. porque, sinceramente, isso faz parte de todo o processo. inevitavelmente a gente vai se decepcionar, inevitavelmente a gente vai se machucar. mas, nesse caso, terá valido a pena. se doe de corpo e alma ao relacionamento. aproveite tudo e mais um pouco sempre com o peito aberto. sinta o suor nas mãos, o nervosismo, o misto de alívio e alegria quando os dois corpos se encontram. sintam a batedeira de amor, sem tentar evitá-la, porque ela é sempre mais forte do que nós. quando ela vier, em vez de tentar fugir, encare-a da melhor forma possível: amando por inteiro. 

quem quiser que chame um médico

ou um terapeuta, um analista, 

o melhor amigo, a própria mãe. 

ou saia por aí distribuindo porradas 

e pontapés, doe a quem doer. 

ou grite no travesseiro, soque as paredes, 

quebre uns pratos e uns copos.

pode ser que você pinte quadros

e até rabisque os muros da cidade. 

ou que toque uma música bonita no violão,

se você achar melhor.

quanto a mim, eu escrevo.

escrevo e choro também.

muito muito, bastante mesmo.

nem sempre fica bom, 

mas até que sempre dá certo.

quem quiser que chame um médico,

eu escrevo e choro também.

volta às aulas

118 dias, quase 4 meses, de paralisação na faculdade. funcionários, professores e alunos formando a maior greve da história da universidade com união dos três setores, em que os grevistas saíram vitoriosos. a causa foi justa, eu concordo com a luta deles e fiquei satisfeita em ver que o reitor teve que "dar o braço a torcer" depois de tanto bater o pé em sua ideia fixa - e maluca - de cortar tudo o que fosse possível e deixar os trabalhadores sem o dinheiro que lhes é de direito. mas poucos sabem o tamanho do meu alívio quando finalmente foi decretado o fim da greve e o retorno à sala de aula <3

voltei feliz e empolgada sim, apesar de todas as possíveis adversidades. eu não aguentava mais ficar em casa me sentindo inútil, eu tava morrendo de saudade de aprender coisas novas e de ter textos enormes pra ler e matérias confusas pra estudar. mesmo que acordar as 5 da manhã, pegar trem lotado e ônibus e depois dividir a classe com gente presunçosa e sem noção não seja algo muito animador, nada disso foi capaz de estragar o meu primeiro dia de aula pós greve infinita. e não tinha como ser diferente. dentre 2874 opções de curso e de universidade, aquela foi a que eu escolhi pra passar, pelo menos, cinco anos da minha vida. se eu não estivesse empolgada pra retornar, algo estaria absurdamente errado...

agora eu terei aula direto até janeiro (ou fevereiro, depende de cada docente) e, mesmo sabendo que minha cabeça pode entrar em parafuso por causa da correria com as matérias e dos inúmeros trabalhos e provas, eu tô confiante de que vou chegar ao final do meu primeiro ano da graduação bem orgulhosa de mim e da escolha que eu fiz. :')

lucky i'm in love with my best friend

eu sou cheia de inseguranças. não acredito em mim o suficiente, sempre acho que não sou capaz de realizar as coisas. choro sem parar, tenho crises nervosas. basicamente: eu sou maluca. ¯\_(ツ)_/¯

e eu sempre tive dificuldade em dividir os meus problemas com as pessoas porque 1) eu acho que ninguém se importa o suficiente 2) não gosto de encher o saco dos outros com algo que só diz respeito a mim 3) morro de vergonha. mas, pra minha incrível e imensa sorte, eu comecei a namorar com a melhor pessoa do universo. 

quando eu tenho crise de auto-estima baixa, ele sempre me anima. eu me sinto maravilhosa quando me vejo pelos olhos dele. não existe um dia em que ele não me elogie ou diga que gosta de algo em mim. já chorei pra ele apontando pra todos os meus "defeitos" físicos e ele secou minhas lágrimas e me lotou de beijos. nunca vou conseguir explicar o bem que isso me fez. <3 quando eu travo e coloco na cabeça que não consigo, ele me diz que eu sou forte sim, que ele está do meu lado pro que der e vier e que, juntos, nós vamos chegar lá. e ele segura minha mão e não solta até que eu realmente consiga fazer aquilo que me assusta. eu consigo dividir com ele todas as maluquices que se passam pela minha cabeça, consigo contar tudo aquilo que me amedronta e me chateia e não tenho vergonha de nada. abro o meu coração de um jeito que eu nunca fiz antes. 

além de namorado, ele é o meu melhor amigo. e, obviamente, é a coisa mais linda que já me aconteceu. obrigada por toda a paciência que você tem comigo, por não desistir de mim e por me ajudar a superar todos os obstáculos que eu encontro pelo caminho. gordinho, eu te amo.

coffee shop au

aquela era uma tarde fria, em que o vento gelado bagunçava o cabelo das meninas e causava um arrepio desconfortável nas nucas descobertas da maioria dos homens. o céu cinza se misturava aos prédios altos e monocromáticos, deixando um clima melancólico no ar. mas a população parecia não se importar com nada disso, talvez todo mundo já estivesse acostumado. todo mundo, menos ela.

bianca saiu de casa vestindo dois casacos e um cachecol de lã, porque o frio a incomodava intensamente. sua casa parecia um iglu, então ela resolveu que precisava caminhar até a cafeteria mais próxima pra aquecer seu corpo e sua alma com alguma das bebidas de lá. apressou seus passos pra não dar muita chance ao vento que batia forte contra o seu rosto e sentiu um grande alívio quando fechou atrás de si a porta da cafeteria. lá dentro estava tão confortável e quentinho que seus casacos já não se faziam necessários. após alguns minutos parada em frente ao quadro na parede, que servia de cardápio, ela se decidiu por um cappuccino do maior tamanho e por um pedaço de bolo de banana. só de estar em um lugar colorido, com cheiro de café e com pessoas falantes e, aparentemente, felizes ao seu redor, ela já se sentia melhor. bianca se dirigiu ao caixa, fez seu pedido e, após alguns instantes, ela já estava sentada em sua mesa de canto esquentando as mãos ao segurar seu copo. 

quando seu cappuccino já estava pela metade e seu bolo quase chegando ao fim, um garoto alto e de cabelos escuros entrou na cafeteria. seus olhares se cruzaram por uma fração de segundo e então ele foi ao balcão pedir seu chocolate quente. o menino sentou em uma mesa próxima a de bianca e tirou da mochila um livro de capa verde, que ela reconheceu instantaneamente, já que se tratava de um dos seus três preferidos no mundo. um sentimento engraçado foi crescendo dentro dela, um calor maior do que aquele proporcionado pelo café quente. seus olhos se iluminaram e ela sentiu que precisava conhecer melhor aquele garoto. tomada por uma coragem que surgiu sem mais nem menos, bianca o chamou e, interrompendo a sua leitura, começou a puxar assunto com ele. os dois se afinaram logo de cara e, em pouco tempo de conversa, já haviam descoberto várias coisas em comum. eles combinaram de se encontrar outras vezes naquela mesma cafeteria e um amor enlouquecedor cresceu entre os dois. 

tudo se passou tão rápido e repentinamente que bianca parecia estar sonhando. e, na verdade, ela estava mesmo. no ápice de um dos beijos apaixonados entre o casal, a menina acordou. estava deitada no sofá de sua casa, enrolada em uma coberta grossa para se proteger do frio que fazia. seu sentimento de frustração duplicou quando ela percebeu que, além de não ter realmente conhecido o suposto amor da sua vida, o clima lá fora estava igual ao de seu sonho. cinza e sem graça, do jeito que ela menos gostava. bianca fechou seus olhos com força e tentou ao máximo retornar pro sonho de onde ela jamais gostaria de ter saído, mas seu esforço foi em vão. vencida pelo cansaço, ela se levantou e foi até a cozinha tomar uma xícara de café. pelo menos o calor causado pela bebida quente poderia ser fielmente reproduzido na vida real.

without music, life would be a mistake

eu sou loucamente apaixonada por música. acho que poucas coisas na vida são capazes de emocionar tanto quanto uma canção que te toque de verdade. você se arrepia e chora sem nem perceber. se você tá feliz, você ouve, canta gritando e dança sem parar. se você tá triste, ela te ajuda a passar por aquele momento complicado. se você tá entendiado, a música é capaz de mudar totalmente essa situação etc etc etc. os únicos problemas são: 1) colocar alguma como despertador, porque depois de um tempo aquela música vai fazer com que você sinta vontade de se matar 2) associar uma música que você goste muito a alguém e depois você e a tal pessoa terminarem o relacionamento, porque vai ser quase impossível de escutar de novo sem que várias lembranças desagradáveis apareçam. 

e eu sou meio de fases. tenho minhas bandas preferidas e minhas músicas do coração, que eu escuto todo santo dia, se bobear. mas aí de repente eu fico de saco cheio e decido que não quero mais ouvir nada disso, aí procuro algo novo. porém eu sou meio maluca relutante quanto a coisas novas e depois de um tempinho eu sempre acabo voltando pras minhas queridinhas.

e eu falei tudo isso porque vi uma ~tag no tumblr e me deu vontade de responder, mas achei que merecia uma introduçãozinha. se eu só jogasse as perguntas aqui, sem mais nem menos, ficaria meio babaca da minha parte... enfim.

MUSIC ASKS

1. uma música que você goste com uma cor no título: lilás - djavan

2. uma música que você goste com um número no título: i love you 5 - never shout never

3. uma música que te faça lembrar do verão: california girls - katy perry

4. uma música que te lembre alguém que você preferia esquecer: beautiful girls - sean kingston

5. uma música que precisa ser tocada com o volume alto: just one yesterday - fall out boy

6. uma música que te dê vontade de dançar: 22 - taylor swift

7. uma música para ouvir dirigindo: counting stars - onerepublic

8. uma música sobre drogas ou álcool: the a team - ed sheeran

9. uma música que te deixe feliz: fireflies - owl city

10. uma música que te deixe triste: dear mr president - p!nk

11. uma música que você nunca se cansa de ouvir: why am i the one - fun.

12. uma música da sua pré-adolescência: ser o parecer - rbd

13. uma das suas músicas preferidas dos anos 80: girls just want to have fun - cyndi lauper

14. uma música que você gostaria que fosse tocada no seu casamento: eu sei que vou te amar - vinicius de moraes e tom jobim 

15. uma música que é um cover feito por outro artista: kiss me - new found glory

16. uma música clássica que você goste: 9ª sinfonia - beethoven

17. uma música que você cantaria em um dueto num karaoke: when i was your man - bruno mars (de preferência com o meu namorado, pq esse é nosso melhor dueto hahaha)

18. uma música do ano em que você nasceu: you are not alone - michael jackson

19. uma música que faça você pensar sobre a vida: o mundo é um moinho - cartola

20. uma música que possui vários significados pra você: morada - forfun

21. uma música que você goste com o nome de uma pessoa no título: eleanor rigby - the beatles

22. uma música que te mova a continuar: a vida que eu quero - scracho

23. uma música que você acha que todo mundo deveria ouvir: bohemian rhapsody - queen

24. uma música de uma banda que você gostaria que ainda estivesse unida: lá vem o alemão - mamonas assassinas

25. uma música de um artista que já morreu: relicário - cássia eller

26. uma música que te dê vontade de se apaixonar: pra você guardei o amor - ana canãs e nando reis

27. uma música que te deixe de coração partido: in case - demi lovato

28. uma música de algum artista com uma voz que você goste muito: california king bed - rihanna 

29. uma música que te lembre a sua infância: dança da mãozinha - tchakabum 

30. uma música que te lembre você: de lá pra cá - scracho

responder isso foi mais difícil do que eu pensei que seria, parece que na hora me deu um branco e eu esqueci de todas as músicas que eu conheço hahah e não justifiquei as respostas pra não ficar extenso demais, porque 30 questões é coisa pra caramba. :P

tudo que vai, volta

digamos que eu seja um pouquinho perfeccionista. e, por isso, eu me cobro DeMaIs pra tudo. não posso errar, não suporto ter dificuldade pra realizar alguma função, entro em desespero se eu tenho que fazer algo e não consigo etc. mas eu não ligo tanto pros erros dos outros. consigo entender quando alguém não executa alguma tarefa com ~maestria (apesar de achar que a pessoa poderia sim ter se esforçado mais pra, consequentemente, obter um resultado melhor) e tudo mais. mas, em compensação, quando o assunto é falha de caráter: ah, meu amigo, aí eu viro a pessoa mais crítica do planeta terra e boto defeito em tudo mesmo.

(deixando claro que eu sou também 101% consciente a respeito dos meus defeitos. sei de todos eles e sei quando eu estou agindo errado, mesmo que nem sempre eu consiga evitar. o que importa é que eu tenho noção e me contenho antes que eu estrague ainda mais as situações...)

quero morrer com gente que não respeita os outros. gente que faz fofoca, que faz intriga, que sempre coloca lenha na fogueira em vez de apaziguar. gente que, em vez de te ajudar, coloca o pé na sua frente pra fazer você cair. gente sonsa, que fica no cantinho só observando enquanto tudo desmorona. gente que prefere gritar, xingar e ofender por impulso em vez de tentar resolver conversando primeiro. basicamente, gente filha da puta.
se a pessoa consegue colocar a cabeça no travesseiro e dormir de consciência tranquila e sem peso dentro do peito, aí é que eu me preocupo. porque se houver pelo menos um pouquinho de remorso, indica que a pessoa sabe que as atitudes tomadas não foram as mais corretas. mas quanto a isso, deixa que o universo se encarrega de resolver. tudo que vai, volta. sempre. viva a lei do retorno!



* o post tá bem específico pq surgiu por um motivo bem específico. mas até que ele é bem amplo mesmo assim, vai.... 

calma, mantenha a calma

há uns 2 anos, minha vida deu uma mudada legal. e eu já disse isso aqui infinitas vezes, mas gosto sempre de lembrar. foi uma das melhores coisas que já aconteceram comigo - apesar de eu ter sofrido pra caramba antes de eu me dar conta disso. enfim. uma das consequências dessa mudança é que eu decidi que evitaria ao máximo repetir os mesmos erros. se fosse pra errar, que acontecesse então de uma maneira nova, sem saber de antemão que aquilo não seria bom e tal. e, por isso, eu decidi que tinha que me controlar bem mais, já que grande parte dos meus desconfortos anteriores tinham sido causados pelo meu jeito explosivo e impulsivo. decidi que tinha que tentar viver sem me exaltar tanto, sem gritar, sem dar piti. e até que eu consegui amadurecer e melhorar bastante nesse quesito. mas o problema é que eu ainda sinto vontade de fazer tudo isso, ou seja, eu ainda não tô no nível em que eu queria estar na questão do auto controle. por mais que eu consiga respirar e ficar quieta, o que eu queria mesmo era xingar aos berros e chorar até não poder mais. queria brigar, queria discutir, queria me descontrolar. mas sei que não devo, logo, não faço. de vez em quando ainda dou umas respostas atravessadas, faço umas caras feias, falo umas grosserias. mas nada comparado ao que eu costumava fazer. 

eu tô relendo uma série de livros agora e a minha personagem preferida é passional e descontrolada. tudo pra ela é motivo pra sair distribuindo socos, chutes e xingamentos. quanto mais eu leio, mais saudade eu sinto de ser um pouquinho assim. por mais que eu esteja incrivelmente feliz e em paz com esse meu jeito mais contido, os sentimentos malucos ainda estão todos aqui dentro. e eu acho que não gosto tanto assim de guardá-los, sem despejar pra fora tudo o que eu tô sentindo. mas em vez de voltar a ser descompensada, acho que eu preciso encontrar outra forma de me "esvaziar". será que meditação funciona? :)

photo a day: dias 25-31

25. mail

26. breakfast (suco de uva, rap10 e ameixa)

27. dull (estudar em casa, sem poder ir pra faculdade ;~)

28. travel (sdds canada!!! ;~)

29. dessert (pq 1 pedacinho de chocolate meio amargo
já tá bom demais pra mim <3)

30. nearby

31. 10 am (ZzZz...)

queria dizer que: I DID IT! apesar de esquecer, de ter preguiça, de não ter criatividade... consegui terminar alguma coisa com tanto tempo de duração!!! olha aí como milagres acontecem :) é tudo muito gracinha, tudo muito bacana. mas minha vida tá chata e minhas fotos tão chatas e eu tenho preguiça, então se eu vou continuar ou não a brincadeira agora em setembro isso é um mistério. aguardem os próximos capítulos! 

bob's burgers

gente. GENTE! por onde eu começo a falar dessa maravilhosidade em forma de desenho animado, hein?

bom, eis aqui meu resuminho básico: a família belcher tem um restaurante onde eles vendem, obviamente, hambúrguer. bob, o pai, é o cozinheiro. linda, a mãe, e os três filhos - louise, gene e tina - ajudam em todo o resto. cozinhando, inclusive, quando é necessário. mas praticamente só o bob sabe como é que se deve agir quando se trabalha em um restaurante e os filhos costumam atrapalhar mais do que ajudar nesse quesito. 

as coisas não são fáceis pra eles, o dinheiro é sempre curto, cada dia alguém se mete em alguma confusão nova e isso afeta a família toda... mas eles continuam sempre unidos, porque a ligação familiar que esses malucos têm é uma gracinha <3 eles moram em uma casa em cima do restaurante, então a vida deles meio que gira em torno desse estabelecimento, mas os episódios nem sempre se passam lá dentro. as crianças vão pra escola, a família sempre acaba indo parar em algum lugar diferente (como um festival de música ou a casa do dentista deles em uma estação de esqui), o bob tem um inimigo que também é dono de um restaurante do outro lado da calçada deles. a cada episódio alguma coisa nova acontece.

minha personagem preferida é, sem dúvida, a louise. é a filha mais nova, de 9 anos, que parece uma fofurinha em forma de gente porque vive usando uma touca rosa com orelhinhas de coelho. mas a menina é encapetada!!! quisera eu ter metade da mente diabólica dessa criança hahah ela manipula todo mundo, sempre consegue o que quer, faz drama e grita pra tudo, sempre dá um jeito de socar os irmãos dela e os amigos da escola sem necessidade alguma. mas, mesmo assim, ela é sim uma gracinha e todo mundo gosta dela, porque a menina tá sempre pronta pra ajudar aqueles que ela gosta e sempre vem com as ideias brilhantes que resolvem os problemas de todos.

eu também gosto muito da tina, a irmã mais velha, de 13 anos. é a típica nerd, com óclinhos de armação grossa e tudo <3 que não sabe socializar muito bem e sofre com problemas de ansiedade. tudo pra ela é difícil, ela sofre pra fazer as coisas mais simples e vive recorrendo aos familiares pra pedir ajuda nas situações mais absurdas. mas a menina é incrivelmente tarada, inclusive escreve fanfic erótica sobre os colegas de escola HAHAHA e isso faz com que, às vezes, ela tome umas atitudes que exigem uma dose enorme de coragem (porque convenhamos que não é fácil você chegar em uma pessoa e apertar a bunda dela sem mais nem menos, né?). e o coração da tina é gigante, ela sempre vê o lado bom das coisas e das pessoas e, mesmo que ela faça muita besteira, todo mundo gosta dela também.

o desenho é de 2011 e eles estão indo agora pra quinta temporada. a primeira e a segunda temporada têm, respectivamente, 13 e 9 episódios. a terceira tem 23 e a quarta tem 22. eu sei, é episódio pra caramba, mas cada um dura 20 minutinhos só e é tão divertido que você assiste uns 5 seguidos sem nem perceber. eu tô na metade da terceira temporada e, até agora, eu posso garantir que vale muito a pena assistir! apesar de a segunda temporada ter sido um pouco mais fraquinha (não dei tanta risada quanto nas outras, mas os episódios foram bem legais de qualquer forma). 

tô indo agora mesmo assistir o resto da terceira temporada, porque eu viciei de verdade e não consigo passar dois dias sem ver pelo menos um episódio quando eu tenho um tempinho. gente, sério, assistam esse desenho!!! é amor demais!