domingo, 31 de agosto de 2014

when it's over, it's over

acho importante tentar de tudo antes de desistir. acho importante se apegar à alguma coisa e ir até o fim, sempre superando todo e qualquer obstáculo. acho importante de verdade. mas, mais do que isso, é preciso reconhecer a hora de deixar pra lá, a hora de partir pra outra e seguir em frente. 

quando não está mais funcionando, quando nenhuma das partes envolvidas está feliz, quando tudo é um sacrifício e os momentos bons se reduzem a uma porcentagem mínima... chega, sabe? pra quê insistir em algo que não traz mais benefício pra ninguém? é sofrido, é massante, não faz sentido. 
é claro que a coisa muda de figura quando existe algum motivo muito válido que justifique a insistência. aí eu concordo que não se deve abrir mão logo de cara. mas se a explicação pra isso é, por exemplo, o comodismo ou o medo da mudança, aí não dá mesmo pra entender. 

se a coisa não tá mais dando certo de jeito nenhum, é porque ela chegou ao fim. o ciclo acabou, não importa o quanto a gente se recuse a enxergar e aceitar. 


* aproveito a deixa pra pedir aos céus pra que isso que eu tô vivendo agora dure uma eternidade, inclusive. grata desde já. 

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

shit happens

por mais que você planeje, organize e deixe tudo certo pra que algo aconteça, quando não é pra ser, simplesmente não é. alguma coisa, por menor que seja, vai entrar no seu caminho e vai fazer com que tudo dê errado. e, às vezes, você não tem como controlar.
o que você pode fazer é tirar proveito da situação. é preciso entender que as coisas fogem da nossa alçada de vez em quando e é preciso enxergar o lado positivo, seja ele qual for. senão você acaba ficando maluco e desconta nos outros as suas próprias frustrações. 

a culpa não é de ninguém. não é sua que esqueceu algo em casa e teve que voltar. nem do elevador que nunca parava no seu andar. e nem do motorista à sua frente que estava um pouquinho devagar demais (na sua opinião, é claro) e então aquele farol fechou. se, no final das contas, você se atrasou e perdeu seu voo: paciência. acontece. pode ser que se você tivesse entrado no avião, algo de ruim acontecesse. ou não, também. você não tem como saber. o que importa é que ninguém consegue mudar o que já tá feito. o que nos resta a fazer numa hora dessas é engolir o choro, respirar fundo e aguardar o próximo voo. 

terça-feira, 26 de agosto de 2014

photo a day: dias 20-24

20. before bedtime

21. decorate (parabéns, vivis! <3)

22. words

23. style (feat. perninhas da gabriella)

24. fragrant 


segunda-feira, 25 de agosto de 2014

diário de uma desfalecida

eu sou absurdamente sensível. em todos os aspectos, mas tô focando aqui no lado físico mesmo. passo mal no meio de muita gente (shows, multidão etc), não aguento muito calor, morro se fico muito tempo sem comer, não sei lidar quando sinto alguma dor além do nível aceitável por um ser humano normal e tal. 
minha pressão vive caindo. já quase desmaiei por ficar horas em jejum, por ter quebrado o dedo, por ter doado sangue e estar quase no peso mínimo pra fazer isso... nesse quesito, eu sou quase de porcelana.

no episódio do dia de hoje, estava eu dentro do trem, às 2 e pouco da tarde, com um calor maior que o do deserto do saara, talvez. 5 estações desde a que eu entrei até a que eu ia descer. uns 30 minutos, mais ou menos. na metade do caminho, eu comecei a me sentir meio mole. avisei pra melhor amiga que, graças ao cosmos, tava junto comigo: "hm, acho que tô passando mal..." tentando manter a postura de menina forte que não tava prestes a desmaiar e tal. ela me deu água e minha visão escureceu, eu não tava escutando mais nada, minhas pernas tavam dormentes, senti vontade de vomitar. eu já sou branca que nem um palmito, mas consegui ficar 3x mais pálida nessa hora. de repente surgiu do além uma alma iluminada me oferecendo um tiquinho de sal, pra fazer minha pressão subir. e depois disso, aos poucos, eu fui voltando ao normal. 

aí cheguei em casa, li 1 capítulo do meu livro e tirei a melhor naninha dos últimos tempos. e antes de eu desfalecer, eu tinha passado horas dando risada com a minha melhor amiga em um lugar super legal. ou seja: até que o saldo do dia não ficou negativo, vai? :)

agradecimentos especiais à gabriella melhor de todas e a moça que se materializou pra salvar minha vida com o sal. thanks! 

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

mudar de ideia pode SIM

hugo e gabriela estão discutindo sobre um assunto x. hugo teima que sim, gabriela insiste que não. os dois argumentam, mostram seus pontos de vista, utilizam exemplos que sustentam o que eles estão tentando provar. no final das contas, gabriela é quem estava certa. e todo mundo sabe disso, inclusive hugo. o problema é que ele foi longe demais e agora não consegue (ou não quer?) voltar atrás.

o que eu mais vejo por aí é gente que nem o hugo. gente que insiste na mesma opinião eternamente. às vezes a pessoa não se dá sequer ao trabalho de pesquisar mais sobre o assunto, de se inteirar sobre as novidades, de procurar mais informações. ela vê em algum lugar, reproduz o discurso alheio e jura de pé junto que aquilo tá certo e pronto. mas às vezes a pessoa continua insistindo porque o orgulho grita tão alto que ela não tem coragem o suficiente pra admitir que havia sim se equivocado, que inclusive concorda com o outro lado da história e que está feliz por ter esclarecido certas coisas que antes não estavam bem definidas pra ela.

gente, quem foi que disse pra vocês que mudar de opinião é errado? porque, na verdade, fazer isso é muito mais do que válido. não é porque em 2005 você achava que menina de saia curta era vagabunda que hoje você precisa continuar pensando assim (aliás: se você pensa assim em pleno 2014, vem aqui que eu vou te bater até você parar de ser besta!)

mudar de ideia é evoluir, é se abrir pra diferentes pontos de vista, é se permitir errar e aprender. levem a vida de forma mais leve e mudem de ideia sempre que isso se fizer necessário, por favor. 

terça-feira, 19 de agosto de 2014

photo a day: dias 14-19

14. give (yourself a reason to smile ^^)

15. clouds

16. clean

17. dinner

18. arrow

19. to do (atual lista de livros pra ler)

mas eu me mordo de ciúmes

eu sempre fui muito ciumenta. tinha ciúmes da minha mãe, dos meus amigos, dos meus brinquedos, das minhas músicas, dos meus filmes, de namorado. de tudo. agora eu quase já não me importo mais com a maioria dessas coisas, mas se minha mãe der mais atenção pra você do que pra mim, saiba que eu sentirei vontade de morrer - mas vou continuar com um sorrisinho no rosto, só pra disfarçar etc :)

apesar de eu ainda sentir ciúmes, eu me controlo e consigo ignorar. faço um trabalho mental e passo a acreditar que não faz sentido eu me importar com coisa pequena, que nunca tem motivo o suficiente pra eu me irritar com isso e tal. 
mas de vez em quando alguma coisinha me incomoda de tal forma que nem que eu conte até 1 milhão e repita pra mim mesma infinitas vezes que "eu não preciso me importar", eu simplesmente não consigo. o sangue sobe, minhas bochechas ficam vermelhas, meu bom humor desaparece. e pra evitar dizer qualquer coisa mal educada sem necessidade, eu fico quieta. só falo quando preciso muito e olhe lá. e a pior parte é que eu fico pensando e repensando eternamente no que tá me causando o maldito ciúmes, porque né, se é pra sofrer que seja muito e por bastante tempo (parabéns pra mim por ser masoquista desse jeito).

depois de um tempo considerável, eu finalmente paro de ser besta e deixo pra lá o que tava me deixando desconfortável. e mesmo que eu ME morda de ciúmes (como sugere o título do post e a música), minha vontade real era de morder quem faz com que eu me sinta assim. mas morder bastante mesmo, pra ficar marca e tudo. e assim, quem sabe, nós ficaríamos quites.

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

livrai-nos de todo o mal

sabe quando uma coisa já tá tão incorporada à sua vida ou à sua rotina que você nem percebe que ela existe? então. eu já não sou lá a rainha de prestar atenção no que acontece ao meu redor (muito pelo contrário, inclusive), o que significa que eu normalmente só percebo quando as coisas mudam. ou seja: uma cadeira foi rosa a vida inteira, mas de repente pintam ela de azul. aí sim eu sei que algo mudou. mas não me pergunte, por favor, qual era a cor antiga da cadeira que eu dificilmente saberei te responder. (queria só por 1 segundo conseguir me manter focada no assunto, sem divagar eternamente) ENFIM.
hoje, por algum motivo aleatório que nem eu sei, eu acabei reparando em uns enfeites que minha mãe colocou na cozinha aqui de casa há, sei lá, infinitos anos. uma leiteira muito gracinha com estampa de galinha d'angola, um sapatinho de madeira que minha tia trouxe da holanda e um vasinho com pimentas de mentira. tudo muito fofinho, muito harmônico e coisa e tal. 


aí eu acabei reparando (pasmem, 2x em um único dia) que existem mais pimentas espalhadas por essa casa. porque elas protegem da inveja e do mau olhado. e também existem mandalas, imagens de santos e outras coisas que afastam as energias negativas. isso me fez pensar que minha mãe é cheia das superstições, digamos assim. por exemplo, ela não deixa os chinelos virados pra baixo porque isso faz com que a mãe morra (mas assim, minha avó faleceu há tipo 18 anos. e ela não perdeu o costume ainda). e talvez eu tenha herdado algumas dessas coisinhas. não que de fato eu acredite que minha mãe vá morrer se eu deixar meu chinelo de ponta-cabeça, mas vamos deixar ele pra cima mesmo que assim ninguém corre o risco. 
mas eu não levo essas coisas a sério. passo embaixo de escada tranquilamente, já quebrei dois espelhos e o meu suposto azar continuou o mesmo de sempre, não tenho uma roupa da sorte. mas ainda assim eu tenho meu colar com um olho grego que eu bem uso em determinadas situações. 

porque né, VAI QUE? precaução nunca é demais.



quarta-feira, 13 de agosto de 2014

photo a day: dias 7-13

7. spot (no plural, no caso)

8. pet peeve (esse monte de fio aí enfeiando a minha cidade ;~)

9. mix (de cores e estampas e cabides etc)

10. art (paulo leminski <3)

11. mirror

12. gather

13. inside

terça-feira, 12 de agosto de 2014

mônica crema

eu sou louca por ilustrações, de todo o tipo e de qualquer tema. mas as fofinhas, sobre o amor etc, costumam roubar meu coração com uma facilidade maior :) 

há um tempinho eu descobri aí pela internet a Mônica Crema (cliquem no link!), uma ilustradora formada em design gráfico. não consegui achar muitas infos sobre ela, mas o que importa é que: a arte dessa moça é a coisa mais gracinha que existe nesse mundo!! 
seus desenhos - a maioria a respeito de sentimentos e emoções - também estampam sacolas, papéis de presente (coleção de dia dos namorados da loja Papel Craft se eu não me engano), canecas e a pele de diversas pessoas, por meio de tatuagens cheias de amor! 
eu inclusive fiquei morrendo de vontade de rabiscar uma alguma coisa dela no meu braço. quem sabe um dia? ;) mas já combinei com o namorado que na nossa futura casa vai ter pelo menos alguma ilustração dela emoldurada e pendurada na parede <3
AH, a mônica também fez uma parceria com a Risqué, marca de esmaltes, e confesso que eu seria convencida a comprar só por causa dos desenhos dela (como se eu não tivesse +- 150 esmaltes, porque eu quase não gosto e tal... hahaha)


essas aqui são algumas das minhas preferidas:                                     











fofura demais, né? ver coisas desse tipo me deixa tão feliz que é quase como se cada desenho desse me abraçasse um pouquinho :')

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

esquece que caixão não tem gaveta

essa semana, durante a janta, eu acabei assistindo um pedaço da novela das 21h com a minha mãe (aliás, que trilha sonora mais amor!) e fiquei meio assustada com uma das personagens principais. não sei o nome da moça na novela, mas ela é a esposa do cara mais rico de todos e tal. a mulher tem infinitos milhões na conta, tem mais joias e bens materiais do que qualquer pessoa normal sonharia em ter e mesmo assim vive dando piti só de pensar em perder tipo 1 centavo dessa fortuna toda.

aí parei pra dar uma refletidinha rápida sobre a vida e me assustei mais ainda quando me toquei de que realmente existe gente assim no mundo. não necessariamente apenas nessas mesmas proporções, porque não é em qualquer canto que se encontra uma galera milionária (ou mais?) igual essa família aí da novela - inclusive é absurdamente mais fácil encontrar o extremo oposto, né - mas enfim. 
a quantidade de pessoas que dão a maior importância pro dinheiro (e pro carro chique, pra casa na praia, pro celular mais caro da loja etc) não tá escrito! e eu fico meio indignada com uma coisa dessas. longe de mim bancar a hipócrita e vir aqui pregar que dinheiro não traz felicidade, porque se eu fosse rica eu bem estaria com um sorrisão enorme na cara. mas aí é que tá: o sorriso gigante tá aqui independente do dinheiro. eu tenho aproximadamente 92481 motivos pra ficar feliz e pra transbordar gratidão. primeiramente, eu tô viva. tenho saúde, tenho família, tenho onde morar, tenho o que comer, tenho o que vestir, eu estudo, não me falta nada. só por isso eu já me encontro em uma posição extremamente privilegiada, diga-se de passagem. é feio demais perceber que existem pessoas gananciosas a ponto de nunca se contentarem com o que elas têm e de sempre quererem mais. isso me dá uma vergonha! e uma certa dó também, porque a vida dessa gente deve ser vazia demais pro dinheiro ser a coisa mais preciosa pra elas. 

pena que esse esforço todo não é exatamente recompensado, afinal de contas uma hora a gente morre (e vai pro céu, pro inferno, pra lugar nenhum.. como você preferir) e tudo o que a gente conquistou continua aqui, na Terra, bem longe do nosso alcance. toda essa ganância não leva a lugar nenhum. ela só atrasa a vida e te faz perder os momentos mais bonitos, aqueles em que a gente vive com o coração aberto, sem se importar com mesquinharia.  

"dessa passagem, a aprendizagem é a única bagagem levada"
(Forfun)

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

vivendo do ócio

eu nunca aproveito tudo o que eu posso. por preguiça, por medo, por falta de vontade. o motivo é o de menos (mesmo porque eles costumam ser vários), mas eu sempre sinto que eu podia estar aproveitando bem mais e bem melhor. independente da situação.
quando estou estudando, acho que podia aprender mais sobre determinado assunto. ou acho que podia me dedicar mais e estudar por mais tempo. quando viajo, eu sei que eu desperdiço tempo dentro dos quartos e não faço nem metade de tudo o que eu tenho a oportunidade de fazer. quando eu invento de cozinhar, também sei que eu podia arriscar mais dentro da cozinha em vez de fazer sempre as mesmas coisas - zona de conforto, beijocas pra você.
mas o maior problema é quando eu tô sem fazer nada. porque é aí que mora o meu maior paradoxo da vida todinha. eu a-m-o ficar dentro de casa, assistir televisão, escutar música deitada na minha cama, ficar 79 horas na internet sem fazer nada de produtivo. aí de repente me bate um arrependimentozinho, uma sensação chata quando eu caio na real e percebo que eu deveria estar aproveitando melhor a minha vida, a minha juventude. porque né, ~you only live once~ e coisa e tal.


"fofa, sai de dentro do seu apartamento e vai viver! toma sol, anda pela cidade, vai pra academia. sai daí nem que for só pra comprar um sorvete e voltar pra casa depois. FAZ ALGUMA COISA", eu digo pra mim mesma. porém essa animação toda costuma durar em torno de cinco segundos, no máximo, e então eu me respondo mentalmente "no, thanks. tô bem aqui" e me ajeito na cadeira em uma posição mais confortável. 

quem sabe um dia eu crie vergonha na cara e aproveite tanto a vida que vou até compensar essas minhas infinitas tardes ociosas, né? tô aguardando pra ver...

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

photo a day: dias 1-6

1. landscape

2. lunch (a foto na vdd é do dia 5. OPS..)

3. "s" is for (sky)

4. in the middle

5. pile

6. grateful for (namorado, família e amigos)



* eu não sou nenhuma fotógrafa, então obviamente as fotos não estão uma maravilha. ;)

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

sonhar não custa nada

eu vivo sonhando acordada. planejando o futuro, pensando em coisas que poderiam ter acontecido, imaginando situações que jamais irão acontecer, inventando diversas coisas na minha mente.
nesses meus sonhos, as coisas são relativamente bem reais. eu enxergo cada detalhe, eu ouço todos os diálogos, eu quase sinto todas as emoções. chega a ser ridículo de tão ingênuo eu me deixar levar por algo assim tão fantasioso. mas é impossível deitar na minha cama antes de dormir e não ficar viajando antes de o sono finalmente me derrubar... 

minha parte preferida nessa brincadeira é que agora eu tenho alguém que compartilha esses sonhos malucos comigo. ou pelo menos uma pequena parte deles, aquela que diz respeito ao futuro. 
nós já escolhemos vários destinos pras nossas viagens (e, é claro, o que faremos em cada uma delas), já decidimos os nomes dos nossos animais de estimação, já estamos pensando na decoração da nossa casa, já imaginamos como iremos agir quando tivermos uns  80 anos. ele é tão lindo que aceita a minha loucura, segura a minha mão, beija a minha testa e é louco ao meu lado. 

pode ser que nada disso se torne verdade. pode ser que daqui a pouco a gente até esqueça de todos os planos (até porque nenhum de nós dois tem a memória muito boa). mas eu já me sinto realizada só por saber que tô dividindo minha vida - e minha alma - com alguém que me entende e que tá disposto a viver comigo. seja esquiando na neve (e se aquecendo com chocolate quente depois), ou num jantar medieval em orlando ou até mesmo dando um role pelos anéis de saturno. o lugar é o de menos, contando que continuemos juntos. até o fim.

sábado, 2 de agosto de 2014

um único livro pode conter incontáveis histórias

alguns dias atrás, fuçando na estante de livros dos meus pais, eu escolhi uns 7 pra fazerem parte da minha sempre crescente lista de próximos a serem lidos. dentre eles há os livros novos (no sentido de recentemente adquiridos e/ou bem conservados), os caindo aos pedaços, os de poesia, os de ficção, os baseados em fatos reais, os bem conhecidos e os que eu nunca ouvi falar.

eu tinha decidido que começaria algum desses quando terminasse o que estou lendo agora (harry potter and the goblet of fire, caso alguém se interesse em saber), mas tive uma leve crise de ansiedade e mudei de ideia. peguei o livro que fez meu coração bater mais forte e comecei a ler também. aliás, tenho o costume de ler mais de um livro ao mesmo tempo. vi em algum lugar que isso faz bem, ajuda a exercitar a memória ou algo assim. mas esse motivo é o de menos, faço isso porque me desconcentro fácil e, quando um dos livros não está mais prendendo a minha atenção, eu corro pro outro :)

voltando ao assunto... o meu eleito da vez é O Velho e o Mar, do Hemingway. sinceramente, eu não sei nem sobre o que é essa história (ainda tô na página 16 e, até então, não deu pra descobrir muita coisa além do que o próprio título já sugeria). mas esse livro é, de certa forma, bem especial. é um dos preferidos do meu pai e, pelo que eu saiba, ele já releu umas três vezes. a edição é de 1960, mas meu pai ganhou em 1972. na primeira página, aquela em branco em que os artistas costumam escrever as dedicatórias em dias de lançamentos, tá escrito o seguinte: "parabéns! ótima classificação no concurso 'sala do visconde'. SP 07/04/1972". não sei do que se trata, mas achei uma graça. :) enfim. o livro tem um carimbo da biblioteca pública do bairro informando que ele foi doado pra lá em 1971. ou seja, quando chegou nas mãos do meu pai ele já tinha passado por outras. ele já continha uma história - além daquela que aparece impressa em suas páginas.




as folhas estão todas incrivelmente amareladas, a capa tá colada com durex em vários pontos, há diversas marcas pelo livro todo, tem coisas aleatórias escritas a mão, é tão antigo que certas palavras não possuem mais a mesma grafia. e isso faz com que ele seja tão encantador! tanta gente já leu esse exemplar, tanta gente já sentiu coisas diferentes enquanto estava com eles nas mãos. imagina o tanto de coisa que ele poderia contar caso falasse! e, felizmente, eu estou entrando na história dele também. se eu vou gostar tanto quanto o meu pai eu já não sei, mas tenho certeza de que não vou me arrepender da leitura. 


* só como curiosidade: o Hemingway morou por um tempo em Key West, no sul dos EUA, e a casa dele acabou se transformando em uma espécie de museu. eu viajei pra lá com a minha família em 2012 e meu pai entrou na casa (sozinho, porque o ingresso era bem caro), tirou várias fotos e saiu de lá feliz da vida. <3

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

photo a day

digamos que eu tenha arranjado mais uma listinha fofinha pra eu tentar fazer...  

a da vez chama Photo A Day e consiste em tirar uma foto por dia. imagino que você tenha entendido mesmo que o seu inglês não seja nenhuma maravilha, mas é sempre bom explicar, né? hahah (se você clicar no link, vai ser redirecionado pra página oficial da moça que criou. ela é uma fofa, o blog dela é bem legal e é um perfil bem gracinha pra seguir no instagram! que, aliás, é @fatmumslim

todo mês essa moça solta uma lista com os "temas" das fotos, que variam dia após dia. você simplesmente precisa fotografar algo que seja, de alguma forma, relacionado com o tema. ou usá-lo como inspiração. ou fazer como você achar melhor, na verdade. a foto é sua e você tira do que você bem entender, oras. :) e depois você divulga, porque é aí que tá metade da graça dessa brincadeira. 

minha intenção é fazer um post por semana, juntando todas as fotos que foram tiradas nesse meio-tempo. caso eu esqueça a data "certa", eu posto depois e acrescento mais fotos. whatever. 

a lista de agosto é essa aqui: 

e ela tá muito bonitinha! espero que minha memória colabore comigo esse mês, espero que eu me divirta e espero que as fotos fiquem legais. tá na hora de colocar minha criatividade em prática!


* confesso que minha motivação pra fazer essas coisas é o fato de que eu nunca consigo concluir nada. aí encontro algo legal e penso "poxa, essa eu vou tentar. VAI QUE dessa vez eu chego até o fim?" ;)