quarta-feira, 2 de abril de 2014

querido diário...

... às vezes eu queria que você fosse um caderninho. pra eu escrever, usar uns códigos pra não citar nenhum nome conhecido e depois te esconder na minha gaveta. aí ninguém leria nada disso, talvez nem eu mesma. 
mas você não é de papel, não dá pra te esconder mais e eu tenho que me virar com isso.

em todo o caso, hoje não foi um dia fácil. ultimamente os dias tem sido sempre complicados, pra falar a verdade. não de forma geral, porque se eu for analisar o todo, tá tudo bem simples e feliz. mas eu gosto de arranjar problema onde não tem, sabe? gosto de ficar pensando em coisa que não vai me trazer nenhum benefício. e aqui estamos nós. 

quando eu encho a cabeça de besteira desnecessária, minha paciência - que já é curta - consegue ficar ainda menor. aí ter que dividir a classe com alunos que não tem a menor noção do mundo e ficam atrapalhando a aula de 5 em 5 minutos pra falar coisa que não importa, te faz sentir vontade de morrer. ou de fugir, pelo menos (olha, tá pra ser criado um curso que ganhe de letras no quesito "alunos nonsense" ;~). 
ao juntar pessoas sem critério, horas de transporte público com trânsito e sol, muita fome e muito sono é possível a gente resumir os meus dias durante a semana, pelo menos das 6 da manhã até as 2 da tarde. isso faz com que meu físico se canse. e ele se junta com a mente cansada. e com o coração que tá sempre mais pra lá do que pra cá. e vira tudo uma grande bola de neve, que só acumula cada vez mais e mais coisa. 

quando isso acontece, a solução é fechar os olhinhos, respirar, contar até 1 milhão e fazer um esforcinho pra pensar em coisas que me deixam feliz todos os dias. elas normalmente expulsam pra longe as coisas ruins que chegam pra tirar a minha paz. quase como lançar um expecto patronum nos dementadores todos (perdoem-me pela referência). <3

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