terça-feira, 18 de março de 2014

vai, lela, ser gauche na vida

sinto que não nasci com muita aptidão pras coisas. me julgo boa em algo, vou lá e descubro que: ops, nem sou. e aí eu fico louca, porque "pqp não é possível que eu não sirva pra nada nessa vida". e isso faz com que eu sinta vergonha de tudo. de não conseguir fazer algo, de falar algo errado, de ~fazer feio~ na frente dos outros..
também morro de vergonha de puxar assunto com as pessoas, nem que for só pra avisar a moça do metrô que "oi, sua camiseta tá ao contrário", por exemplo. na verdade, prefiro passar despercebida no meio da multidão. ficar ali no meu canto, sem reparar muito no que tá em volta, curtindo minha própria companhia.
ainda mais porque, além de tudo, eu não tenho paciência. então eu prefiro ficar sozinha do que estar acompanhada de uma pessoa chata.
mas aparentemente isso faz com que as pessoas malucas sejam atraídas por mim.... olha, é uma coisa fora do normal. parece que existe um ímã que puxa todo o tipo de gente descompensada pra perto da minha pessoa. 
e eu, com toda a fofura do meu ser, deixo nítido o quanto eu não queria de verdade verdadeira ter que conversar com o maluco. faço cara feia, não sorrio, não dou continuidade aos assuntos. porém isso pouco importa, já que a pessoa não. vai. embora. nunca. :|
dizem que os opostos se atraem, né? seguindo essa premissa, eu seria a pessoa mais centrada e coerente da face da terra. mas tô começando a acreditar que, no fundo, a maluca sou eu. porque não é possível. 
ou então, pra piorar, talvez o meu talento na vida seja realmente esse: conviver, sem surtar, com gente doida e sem desconfiômetro.

pra vocês, malucos da faculdade que eu sequer gosto e que agem como se fossem meus amigos: apenas não. 

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