quinta-feira, 20 de março de 2014

eu, a rotina e uma linha tênue

durante o terceiro colegial, a professora de psicologia passou um ~teste de personalidade~ e, apesar de eu já ter esquecido de 95% do que acabou sendo o meu resultado, lembro com clareza que estava escrito lá no meio algo como "pessoas assim amam a rotina". olha, total verdade. mas a rotina é uma coisa curiosa, porque me desperta um sentimento que oscila, com facilidade, entre o amor e o ódio.

eu faço as coisas da mesma forma, todos os dias. sigo sequências que dificilmente são alteradas. até na hora de tomar banho, por exemplo, o passo a passo é sempre igual. e quando, por algum motivo qualquer, eu preciso desviar do meu caminho habitual e mudar a minha ordem, confesso que não me sinto totalmente a vontade. porque, afinal de contas, se tá dando certo de determinado jeito, por que raios eu vou fazer de outro??? a minha rotina particular sempre existiu, vai continuar existindo e é o que me traz segurança, digamos assim. é o que faz com que eu não me atrase pras coisas, é o que me ajuda a dar conta de tudo o que eu tenho pra fazer.
mas aí quando o assunto é algo que "cai na rotina", a preguiça que eu sinto é extrema. porque isso não acontece pra facilitar as coisas, como é o primeiro caso. e acho que esse é o ponto crucial: se não há justificativas para tal, a rotina não precisa estar ali. quando isso acontece, as situações ficam chatas, cansativas. e a vontade é de fazer com que ela suma pra sempre ou, em casos mais extremos, pular fora o mais rápido possível. 

por isso é tão importante que a vida sempre nos surpreenda - se possível, apenas com coisas boas. assim o nosso dia a dia torna-se mais interessante e mais legal de ser vivido. 
torço pra que vocês sejam a surpresa boa que alguém tanto precisava ter. e que também sejam surpreendidos positivamente sempre que isso for possível! 

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